COMPANHEIROS ALTERADOS (ÓTIMA MENSAGEM!)
Quantas
pessoas te cruzam o caminho, em plenitude de sanidade física, suportando
enfermidades espirituais que desconheces? Se conduzidas a exame num
laboratório, mostrarão índices perfeitos de equilíbrio orgânico, entretanto,
nos recesso do próprio ser, são doentes da alma, em estado grave, reclamando
assistência.
Daí
nasce o impositivo da serenidade e da tolerância, em observando o comportamento
estranho ou registrando determinados conceitos que não esperávamos da atitude
ou dos lábios daqueles que convivem conosco.
Esse
amigo que se revelava, até ontem, inteiramente ao nosso lado, caminha hoje em
direção oposta, ferindo-nos a sensibilidade; a esposa, dantes compreensiva e
leal, distanciou-se psicologicamente de nós, ao toque de afinidades outras que
haverá descoberto; o esposo devotado e fiel terá cedido a convites outros,
abandonando-nos a companhia e desamparando os próprios filhos na idade tenra;
esse ou aquele filho ou essa ou aquela filha, depois de crescidos, desprezaram
os princípios que nos serviram de alicerces à vida, afastando-se-nos do
caminho, conquanto o amor, que nos dediquem, lhes fique inalterável no coração.
Em
semelhantes conflitos da alma, é indispensável saber ouvir e suportar, sem
reclamações que lhes suscitariam perturbações de resultados imprevisíveis.
Ignoras
quais as moléstias da alma de que estarão sendo portadores e, enquanto no corpo
físico, não consegues avaliar as forças obsessivas que estarão agindo, por trás
de alguém que a suposta normalidade parece favorecer.
Se
encontras algum ente amado, em erro manifesto, suporta com paciência o
desequilíbrio em andamento e se ouves opiniões contraditórias ou insensatas,
não discutas, acirrando animosidade ou separação.
Acalma-te
e fala, asserenando o ambiente em que te vês, porque uma só frase de
incompreensão ou de azedume, pode ser o fator desencadeante de terrível brecha
para a selvageria da delinquência ou para as calamidades da obsessão.
Emmanuel
– psicografia de Chico Xavier. Da obra “Inspiração”
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